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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Por onde anda Eunice aphroditois?

Uma notícia deste primeiro de abril que poderia bem ser mentirosa, dados os casos de criaturas estranhas que brotam apenas das páginas de edição do photoshop, refere-se a um personagem de horror que foi encontrado em um aquário britânico. Acompanhe a notícia divulgada pela BBC Brasil:

Funcionários de um aquário no sul da Grã-Bretanha descobriram, após meses de busca, que um verme marinho gigante vinha destruindo uma barreira de corais em exibição no local.

Os funcionários do Blue Reef Aquarium, em Newquay, notaram que muitos dos corais haviam sido danificados, mas não conseguiam saber por quê. Eles passaram semanas protegendo e vigiando o local, sem achar a fonte dos estragos, até que decidiram revirar a barreira de corais, separando cada rocha uma a uma. Ali, eles encontraram um verme marinho da espécie Eunice aphroditois de cerca de 1,2 metro de comprimento.

O animal só foi retirado do local depois de ser atraído por pedaços de peixe usados como isca. A operação consumiu 9 kg de linha, que ele mordia antes de ser fisgado.

"Não pude acreditar no que vi quando botei os olhos no culpado por tanta destruição", disse Matt Slater, curador do aquário. "Parecia uma criatura de filme de terror!".

"O bicho era tão comprido e tinha mandíbulas muito estranhas. Depois de fazer uma pesquisa, descobrimos ainda que esse verme é coberto por milhares de tentáculos capazes de picar outro animal e deixá-lo dormente para sempre".

O curador acredita que o verme chegou ao aquário ainda muito jovem, escondido em um rochedo povoado. O animal, batizado de "Barry" pelos funcionários, agora está em exibição em seu próprio tanque, longe dos corais.

O aspecto grotesco de Eunice faz pensar uma vez mais que não sabemos onde colocamos os pés e em companhia de quê estamos, quando entramos no mar. Fora o aquário inglês, entretanto, será dificil nos depararmos com uma bobbit warm, como o verme é chamado popularmente. Ele só foi visto, até hoje, na região entre os oceanos Índico e Pacífico, entre rochas e corais do leito marítimo, de 10 a 40 metros de profundidade.

Exemplares de Eunice aphroditois podem chegar a 3 metros de comprimento, mas, em média, têm cerca de um metro. Sua reprodução costuma dar-se, entretanto, quando é ainda pequeno e a fêmea, após o acasalamento, ataca e se alimenta do pênis do macho. Melhor ter cuidado com Eunice!

Publicado por Thyago Mathias

2 comentários:

Anônimo disse...

ue pália! minha vó se chama Eunice !!!

Anônimo disse...

RONALDO!